A obesidade não é classificada como um transtorno psiquiátrico, mas comer em excesso pode contribuir para o seu desenvolvimento, originando problemas psicológicos. Vale lembrar que a ausência no controle emocional, a ansiedade excessiva e a dificuldade de lidar com frustrações pode ter como consequência a obesidade.
Uma pessoa obesa tem mais chances de desenvolver outras doenças como hipertensão, doenças cardiovasculares e diabetes, entre outras.
Para saber se o individuo possui obesidade é avaliada pelo Índice de Massa Corporal (IMC). Este índice mede a corpulência, que se determina dividindo o peso (quilogramas) pela altura (metros), elevado ao quadrado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), considera-se que há excesso de peso quando o IMC é igual ou superior a 25, e quando igual ou superior a 30 podemos classificar como obesidade.
A comida, o ato de comer está muito relacionado com as emoções. Comemos porque estamos nos sentindo tristes e/ou frustrados, quando estamos felizes e entre amigos.
Algumas pessoas na tentativa de evitar emoções ruins acabam descontando seus sentimentos e frustrações no alimento, fazendo por muitas das vezes a ingestão compulsiva. Podendo assim gerar um transtorno alimentar.
Um dos distúrbios alimentares mais conhecidos e falados é a compulsão alimentar. Trata-se de uma alimentação emocional, em que o estado psicológico está diretamente relacionado com a alimentação, este serve como um suporte para lidar com problemas psicológicos, acompanhado da perda do controle sobre o que se como ou o quanto se come.
Podemos citar algumas características de pessoas que possuem este transtorno:
- Episódios de voracidade alimentar;
- Comer muito mais rápido do que o normal;
- Comer ate se sentir desconfortavelmente empanturrado;
- Comer grandes quantidades de comida, mesmo sem fome;
- Comer sozinho, com vergonha da quantidade;
- Comer escondido;
- Alimentar-se em um período curto;
- Sentir-se culpado e/ou deprimido depois da alimentação excessiva.
De uma forma geral o tratamento envolve mudanças na dieta alimentar, praticar atividades físicas, mudanças do estilo de vida.
Buscar o tratamento com o psicólogo é fundamental para pessoas que possuem a compulsão alimentar, pois durante a terapia poderá expressar seus sentimentos e pensamentos, encontrará mecanismos para lidar com suas emoções, entender e trabalhar os gatilhos que levam a ter episódios de grandes ingestões de alimentos. Serão trabalhadas sua autoestima, imagem corporal, relações interpessoais, estresse e outras demandas que podem surgir durante o tratamento.
Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, em particular em casos de comorbidade, melhor os efeitos para a saúde em longo prazo.
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