Durante nossa vida, algumas pessoas podem ter um ou duas crises de pânico, gerado por alguma situação de estresse intenso. Mas este episódio acaba sendo pontual e o problema se resolve espontaneamente.
Em alguns casos a situação pode acabar se agravando a longo prazo e o indivíduo, diante das situações estressoras e crises mais frequentes de pânico acabar desenvolvendo algo mais sério, o Transtorno do Pânico.
O Transtorno do Pânico (TP), tem como principal característica as recorrentes ataques de ansiedade grave, podendo ser imprevisíveis, sem situação ou circunstâncias determinantes. As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento.
Essas crises repentinas e intensas de ansiedade apresentam a forte sensação de medo e/ou mal-estar, acompanhada de sintomas físicos.
Os ataques são assustadores, pois causam a sensação de que está perdendo o controle. A pessoa sente ansiedade e ao mesmo tempo se apavora com suas reações. É o movimento de sentir e temer o que se sente, intensificando ainda mais sua reação emocional a um grau extremo de ansiedade e estado psicológico de pânico.
Geralmente, quando é gerado uma crise, ela tem em média 5-30 minutos de duração, mas podem acabar durando horas.
Essas crises geram dois tipos de sintomas, físicos e os emocionais. A síndrome do pânico inclui pelo menos quatro dos seguintes sintomas:
- Palpitações, coração batendo ou aceleração cardíaca
- Sudorese
- Tremores ou estremecimentos
- Sensações de falta de ar ou sufocamento
- Sentimentos de bloqueio
- Dor no peito ou desconforto
- Náuseas ou desconforto abdominal
- Sentir-se tonto, instável, com cabeça leve ou desmaiar
- Calafrios ou sensações de calor
- Parestesia (sensações de dormência ou formigamento)
- Desrealização (sentimentos de irrealidade) ou despersonalização (sendo separado de si mesmo)
- Medo de perder o controle ou “enlouquecer”
- Medo de morrer
- Sentimento intenso de medo
Além das próprias crises, um dos sintomas principais da síndrome é o medo frequente de ataques futuros.
Para que ocorra um tratamento mais eficaz, em alguns casos, será necessário a combinação de medicações psiquiátricas e psicoterapia. O trabalho em conjunto do psiquiatra e psicólogo serão fundamentais para que forneçam ao paciente mecanismos para ajudá-lo a ter uma melhora em sua qualidade de vida.
O psicólogo ajudará o paciente a identificar seus sintomas e possíveis situações estressores que acabam gerando crises intensas de pânico.
A terapia pode ajudar o paciente a desenvolver estratégias de enfrentamento e controle melhor diante da crise. A respiração diafragmática é uma técnica de relaxamento corporal eficaz, que tem o intuito de diminuir os níveis de ansiedade, consequentemente os sintomas.
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